Um horizonte sem monte
Procuro-te, mas onde?
Um estrada sem parada
Procuro-te, mas nada
Ando, Ando. Ando por Andar
De soslaio, tua imagem posso vislumbrar
Caminho. Na natureza, uma certeza
Tuas graciosas pernas
deixam a garça sem graça
Noite serena, do café ao chá
No céu, és a única estrela
que meus olhos podem enxergar
Como. Acelga, milho e cenoura
Um purê de tuas bochechas,
E, de sobremesa, o doce de teu sorriso
Eis tudo o que preciso
Sento, leio: uma, duas, três vezes- a mesma página
Nas margens, teu cabelo chocolate quente
Aquece, distrai minha mente
Deito. O teto me atrai
Tuas esbeltas costas ali se sobressaem
Se digo que gosto de ti
Estou a mentir
Pobre cabeça, esses finos sentimentos
É incapaz de assim resumir
- Flavio Bach
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